segunda-feira, julho 13, 2009

Esperando setembro...

Se andei triste por conta de um tempo que não volta mais. Se andei triste por momentos que talvez eu tenha dado mais importância que aqueles que os compartilharam comigo. Se andei triste ontem, hoje, sinto a alegria de saber que uma pessoa querida – que o tempo e as circunstâncias da vida acabaram por afastar de mim – acompanhou minha trajetória, minhas alegrias e tristezas, meus caminhos e descaminhos. De longe. Sempre pensando na amizade que tínhamos. Não há nada mais confortante que isso: sentir ser realmente querido por alguém, sem obrigação. E, hoje, eu pude sentir isso. E como me fez feliz!

A vida virtual proporcionou nosso reencontro. E, hoje, sigo ansiosa por setembro, para dar aquele abraço apertado, na amiga tão querida e nunca esquecida.

quarta-feira, julho 08, 2009

Noites frias

Foto: Vanda Malving

Sim, eu sou sensível. E magôo por falta de atenção.

Sou daquelas pequeninas, que precisam de proteção. Do abraço sincero, do sorriso acalentador, do ombro do amigo, da lembrança em um dia qualquer.

Idealizei pessoas, criei fantasias. As amizades de infância, aquelas em que guardava na caixinha das coisas mais preciosas, talvez existisse só em meu mundo.

Hoje me sinto sozinha. Abandonada pela minha própria ilusão: de que eu fosse importante para elas, tal qual elas eram para mim.

A conclusão, no entanto, é dura e fria realidade: tudo aconteceu apenas em meu coração.

O momento agora é de seguir em frente, abandonar as ilusões. Lidar com a realidade, de gente de verdade, e olhar pra quem retribui uma emoção.

Abandonar o passado, tão arraigado, não é tarefa fácil. Mas vou seguir em frente, contando com essa gente, que me quer de coração.

domingo, julho 05, 2009

Même da Lelê

Não sou muito fã de mêmes, mas este quem me passou foi a Lelê – uma amiga muito querida (que eu surrupiei da minha irmã...rs), que acompanhei uma fase incrível e que sinto uma saudade grande –, então, vou fazê-lo. Não vou indicar ninguém, mas quem quiser fazê-lo fique à vontade, só me avisa pra eu dar uma espiada no resultado.

A regra é: escreva "cinco coisas que eu não sou, gostaria de ser, mas arrisco". Lá vai:

  1. Prendada: ah, sempre gostei de trabalhos manuais. Meu pai é fera. Meu padrinho era uma sumidade, mas eu não tenho a menor vocação. Já arrisquei pintar telas e até saiu algumas coisinhas bacanas, mas talento, talento, não descobri ainda. Queria saber costurar, bordar, pintar, recortar, colar...quem sabe um dia.

  1. Arquiteta: esta era uma das profissões que pensei um dia exercer, mas não fui em frente. No final das contas, amei a minha escolha. Sou jornalista feliz e amo o que faço. Mas não resisto a uma planta, minha imaginação voa e fico matutando o que eu poderia modificar ali. Nem preciso dizer que o projeto lá de casa – quando eu conseguir reformá-la – está cheio de idéias fantásticas, né?

  1. Organizada: não é que eu não tenha um mínimo de organização, porque isso tenho (acho que se enquadra na categoria do arrisco), mas conheço gente que tem toda papelada arquivada direitinho, as roupas em saquinhos, os armários organizadinhos...ai, ai. Eu tento, tento, mas ainda esqueço de pagar conta, não acho o comprovante de alguma coisa, perco os recados anotados e o armário continua bagunçado.

  1. Falar italiano: engraçado, nunca estudei, mas sou capaz de compreender o idioma direitinho (se a pessoa falar devagar), leio sem muita dificuldade, mas falar ainda não arrisco, porque não sei construir as frases certinhas. Mas amo tanto esse idioma que parece que já nasci com a programação para entendê-lo.

  1. Gostar de ser pequena: eu juro que me arrisco, mas, às vezes, derrapo. Sempre quis ser grande, alta, esguia. Tem momentos em que ser pequena me sufoca. No final, sei que tudo é uma questão de como eu me enxergo, como eu me acredito ser. A hora que eu deixar de arriscar e passar a realmente me sentir grande – independente do corpo pequeno – muita coisa vai mudar.

Bendita portabilidade!

Desde que comprei meu novo aparelho não consigo ligar para nenhum número. Recebo todas as ligações, envio SMS o tempo todo, recebo e envio e-mails. Mas ligar, não pode!

Não faço idéia do que acontece. Crédito tem. Já desenvolvi teorias diversas, mas todas elas acabam caindo por terra, no final.

Fui até uma loja da Claro, quinta-feira, para resolver o problema. A menina não fazia idéia do que podia ser e queria que eu fosse até uma loja própria da Claro, porque naquela ela dizi não ter como me ajudar.

Como o problema já estava atrapalhando demais a minha vida, a menina não fez o mínimo esforço para ajudar – nem ligar para uma Central ela tentou – e eu estava longe da tal loja própria, então, parei no concorrente.

Foi só trocar o chip e tudo funcionou. O resultado? Portabilidade!

No mesmo minuto mudei para a Vivo. Tenho o mesmo número e nenhum problema na linha.

Um dia "daqueles"

Sabe quando tudo dá errado? Foi assim comigo terça-feira passada.

Levantei às 3h20 para atender um cliente às 7h30 em São Paulo. Fui de mala e cuia, pois eu teria trabalhos até quinta-feira. O carro já estava preparado desde a noite anterior.

Cheguei no horário, mas as pessoas que iam me atender não. A manhã foi quase perdida.

Descobri que tinha que fazer a inspeção veicular para licenciar meu carro. Detalhe: o último dia de licenciamento era terça-feira. Corri para pagar taxa, ir até o posto da Controlar e implorar que fizessem a inspeção mesmo sem eu ter agendado. Foi em vão. O moço não se comoveu com o fato de eu não morar em Sampa e ignorar a existência da inspeção até aquele momento. Pior foi o descaso e o “dar de ombros” literalmente que o fulano dirigiu a mim.

Depois de chorar horrores de raiva e frustração fui para o evento de um segundo cliente e lá fiquei até às 20h.

Quando cheguei na minha mãe e descarreguei o carro o desespero aumentou: o case do meu notebook estava completamente ensopado. Não me pergunte como, nem quando, nem por onde, porque só ele estava molhado.

A assistência da Itautec já não estava mais atendendo. O jeito foi chorar mais um pouco, esperar o dia terminar e acordar no dia seguinte torcendo pra máquina não ter pifado!

P.S.: A máquina não pifou, mas levei na assistência técnica antes de me aventurar a ligá-la sozinha.