terça-feira, janeiro 13, 2009

Abaixo à temporada

Eu lembro muito bem da época em que eu esperava ansiosa pelas férias de verão e de inverno. Quando criança, isso era sinônimo de correr para a praia. Depois de crescida, a torcida erra por um feriado prolongado.

Hoje, morando na praia, torço pelo fim das férias e para que os feriados não sejam prolongados. Egoísmo? Talvez, mas nem tanto.

Embora o verão seja a época que os comerciantes daqui mais têm chances de faturar alto e garantir o sustento para o restante do ano, esta é uma época em que a cidade fica lotada de gente sem educação.

As ruas não têm semáforos, porque quem mora aqui pára (ai, ai, logo este acento não mais estará por aí!) na faixa de pedestre para as pessoas atravessarem. Mas, durante a temporada, o que mais vemos são pessoas desrespeitando esta cordialidade. As praias ficam sujas e os animais não são respeitados.

Como alguns sabem, tenho muitos bichos. Em casa somos em 10 integrantes: eu, meu marido, sete gatos e uma cachorra. Muita gente pode achar absurdo, mas meus animais são como filhos para mim. O que eu não admito para um ser humano também não admito para um bicho.

E o saldo da sexta-feira passada foi uma corrida emergencial ao veterinário, com minha cachorra convulsionando e um barraco com a vizinha, que peguei no pulo atirando o chinelo no meu gato.

Enquanto as pessoas teimam em não ter educação, eu torço pelo fim das temporadas de férias e os feriados prolongados. Quero paz para mim e para os meus bichos!

3 comentários:

  1. ai Lú, como foi que a cachorrinha ficou assim? alguém fez mal pra ela?
    espero que já esteja melhor!
    e dá-lhe chinelada nessa vizinha louca!
    beijão

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  2. Hehehe falou tudo! Todo mundo pensa que quem nao bate cartao ou entao trabalha de casa tem uma vida melhor que dos coitadinhos assalariados...
    Mas me diz, o que vc faz? ^^
    beijaao

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  3. Ká: primeiro soltaram a cachorra pela rua sem se preocupar se ela se machucaria. Na corrida desenfreada (ela parece um cabrito quando solta na rua), bateu a cabeça. Mas também fiquei sabendo que deram uísque com mel para ela.
    Agora já está melhor e a vizinha até desvia o caminho quando me vê. Mas está acabando, está acabando...ufa!

    Lica: eu sou jornalista e trabalho como freelancer para diversas publicações. Montei um escritório na cidade, porque não rolava trabalhar em casa depois que me mudei para a praia, por motivos puramente técnicos (internet banda larga, por exemplo, não chega aonde moro). Beijo!

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