quarta-feira, setembro 10, 2008

Trauma???


Quando eu era pequena, minha mãe sempre me chamava de Lu ou Luca. Nos momentos mais especiais, ela me chamava de Mona (apelido que só ela me deu, porque eu não conseguia falar Mônica – do Maurício de Souza – e falava Mona e isso faz minha mãe lembrar da minha infância). Mas se o meu moral estivesse baixo, era Luciana. E se a coisa estivesse feia, era Luciana Maria. Aí eu sabia que era o fim, porque minha mãe é muito brava.

Aí acho que fiquei traumatizada. Embora adore meu nome, detesto que alguém que já tenha trocado palavras por duas vezes – no máximo – comigo, me chame de Luciana. Pode chamar de Lu, fico mais à vontade, é mais fácil, mais curto...

Lembro que uma vez pedi para uma editora, que gosto muito, parar de me chamar de Luciana, porque me dava a sensação de que ela estava brava comigo. Ela achou engraçadíssimo, mas entendeu. No começo, ela me ligava e dizia: “Luciana? Ai, desculpa, é Lu”. E caíamos na risada.

Por conta disso, vivo chamando as pessoas por Cí (Cíntia), Vi ou Vivi (Viviane), Lá (Larissa), Ká (Kátia) e por aí vai. Mas, às vezes, tenho uma sensação de que a pessoa do outro lado da linha – ou do e-mail – não curte muito essa “intimidade” forçada. Afinal, em alguns casos, acabei de conhecer a pessoa, em outros não há uma amizade para tanto.

Eu fico sem graça, mas eu não consigo. É mais forte do que eu. Virou mania, acho. Claro que se percebo que a pessoa insiste em me chamar de Luciana e assinar pelo nome inteiro (mesmo que eu esteja iniciando o e-mail com o tal diminutivo), eu me manco. E óbvio que não faço isso com fontes, ou com pessoas mais velhas, ou com autoridades. Tenho bom senso, afinal.

Mas com o pessoal que costumo ter mais contato, não tem jeito. Será trauma ou mania? Ainda não consegui descobrir. E você tem algum trauma-mania ou alguma mania-trauma? Conte a sua história!

7 comentários:

  1. Oi Lu, demorei mas cheguei! É que tinha muita roupa para passar rsrsrsrs
    Delícia de casinha feliz essa sua!
    Vou conhecer todos os cantinhos...mas começando por esse, quero dizer que tambem nisso, somos nós... e ta combinado, vc é Lu eu sou Ita, exatamente pelas mesmas razoes...
    Abraço dos meus!

    ResponderExcluir
  2. Lu, pode me chamar sempre de Gis! ;-) Bjos e adorei o texto.

    ResponderExcluir
  3. Ita, que bom saber disso. Vamos ter que marcar um encontro e nos conhecermos pessoalmente desse jeito. Somos muito parecidas!
    Pode deixar que será sempre Ita.
    E sinta-se em casa por aqui.
    Ah, deixa eu te contar: cheguei em casa ontem e encontrei meu ferro espatifado no chão. Os gatos fizeram estripulia e derrubaram o coitadinho do suporte. Meu coração até acelerou. Lembrei do quanto demorei para escolhê-lo. Ainda bem que não quebrou. Ufa! Passou o susto...

    Gis: vou te chamar sempre assim. E fico feliz por não estar sendo inconveniente...hihihi

    ResponderExcluir
  4. oi Lú!!!!
    É mesmo, nunca me lembro de vc ter me chamado pelo nome todo! Ká tá ótimo! Eu gosto, quem não gostar paciência, vc está tentando ser amável, afinal, de acordo com o seu costume familiar, era assim a forma mais carinhosa! rs
    beijinhos
    Ká =D

    ResponderExcluir
  5. Engraçado isso, mãe põe trauma na gente mesmo... eu, por exemplo, não tenho problemas em ser chamada de Vanessa, mas os meus íntimos sempre me apelidaram... lá em casa eu sou Nãe (por causa dos meus irmãos que queriam me chamar de mãe com um elemento diferente), para minhas tias e primas sou Vany, para amigos normalmente é Nessa...mas, se meu marido me chama de Vanessa...ahhh, fico brava, pergunto logo "me chamou de Vamessa por que?". Tadinho, às vezes nem é por estar zangado... mas acostumei-me em ser chamada de amor, de vida, de nomes carinhosos...daí Vanessa soa estranho. É como um filho chamar a mãe pelo nome... eu acho muitíssimo esquisito.
    Meu chefe tem mania de diminuir o nome de todo mundo, quando não encurta o nome emenda um "inha". Já vi gente ficar chateada... pode?

    ResponderExcluir
  6. Lú!!
    Acho que nunca te chamei de Luciana! rs Sabe que nunca tinha percebido, mas muiiitas vezes chamo as pessoas pelo diminutivo do nome também. Talvez porque na minha casa, para meus pais, sempre fomos Lu, de Luci, San, de Sandra, Má, de Marcelo, e I ou Iê, de Iêda!rs
    Amei o texto!
    Beijões

    ResponderExcluir
  7. Ká, é isso mesmo, acho que nunca te chamei de Karina...hahahaha
    Aliás, agora deu uma saudade daquele tempo, da gente jogando conversa fora...

    Oi Nessa (hehe), então, também odeio se meu marido me chama de Luciana. Onde já se viu...coisa estranha!

    Iê, acho que no começo eu te chamava de Iêda, mas depois...já era. Menina, vocês são em 4 irmãos? Eu não sabia!!!

    ResponderExcluir