quinta-feira, outubro 18, 2007

Cabeça de vento, ao vento!


Não sei se trabalho demais, se me preocupo com a vida, ou se sou simplesmente avoada. A questão é que divirto a mim mesma e ao meu marido, que chora de rir com minhas maluquices.

Na maioria dos dias da semana usamos nossa moto como meio de transporte para chegarmos ao nosso escritório. Pois bem, dia desses, depois de uma longa jornada de trabalho mental, decidimos que era hora de rumar para casa, alimentar os filhos de quatro patas, nos alimentar e descansar.

Desligamos os computadores, apagamos as luzes, trancamos a porta, subimos na moto e pegamos o caminho da roça. Porém, quando já estávamos a uma quadra de distância do escritório percebi que algo estava errado. Tinha muito vento a bater em meu rosto. Foi então que um riso frenético tomou conta de mim: eu estava sem capacete!

O problema não era ter esquecido o acessório indispensável. O problema foi dar conta do esquecimento apenas depois de andar alguns quilômetros com a cabeça ao vento.

Pedi que ele parasse e quando percebeu o porquê ele não sabia se ria ou se pedia minha interdição!