Triste como o que não tem serventia,
o ódio cobrindo o dia
e a escuridão a o confortar.
Triste como quem se rende a companhia
do amor que faz chorar.
Triste como o destino traçado,
atrelado a um cenário
onde o esforço não tem lugar.
Triste como algo mal resolvido,
incerto e impreciso
na rotina a torturar.
Mas o mais triste é acreditar na vida,
no amor e na família
e ter de se questionar.
Poema: Conflito, de Mari Marinaro
Nenhum comentário:
Postar um comentário