Eu tinha planejado um final de semana bem bacana. No sábado eu queria dar um pulo em Paraty, para ir ao Festival de Cinema, conhecer a Ita, ganhar meu banquinho, levar o marido ao Che Bar(que eu também não conheço, mas que tenho certeza de que ele adoraria só pelo que a Rô conta e porque, enfim, a inspiração é o Che!)... E, no domingo, eu ia trabalhar mesmo, porque estava cheia de coisas para acertar.
Mas na sexta mesmo eu vi que as coisas não sairiam como o planejado. O que eu não intui foi que elas seriam piores que o esperado.
No final do dia, reparei que minha urina saiu com sangue. Fiquei assustada e comecei a procurar um ginecologista para me atender de última hora. Liguei para todos e só consegui uma mulher, numa clínica, que disse para eu ir lá ver se a “doutora” me atendia. Fui. Esperei 40 minutos e ela decidiu não me atender.
Corri para o pronto atendimento do convênio. O clínico geral me atendeu e disse que eu estava com infecção urinária. Deu um remedinho e pediu exame para o dia seguinte. Fui para casa.
No dia seguinte, sabadão de sol, às 6h da matina, marido teve de me levar às pressas ao hospital. Cólica renal. Sempre ouvi dizer que é a segunda pior dor. E é. Eu sou daquelas que tem dismenorréia nível 4 (cólica menstrual), ou seja, o pior grau. Eu achei que não havia pior dor que essa. Meu gineco sempre brincou dizendo que eu tinha um parto por mês.
Agora, eu digo: prefiro o parto (e olha que nunca tive um, de fato). A cólica renal é insuportável. E olha que só tive de um lado, se eu tivesse dos dois teria desmaiado com certeza. É indescritível a dor.
Fiquei tão dopada de remédio que dormi o final de semana todo. Estou tomando um monte de coisa, meu estômago está em frangalhos, estou trabalhando com o palitinho segurando as pálpebras e a consulta com o urologista já está marcada. Suspeita: pedra no rim.
Agora me diga: com 27 anos isso é possível? Que azarada! Mais azarada ainda porque recentemente fiz uma matéria – em parceria com a queridíssima Yara Achôa – para a revista Viva Saúde, que falava justamente sobre os mitos da quantidade de água a se tomar (para ler clique aqui).
Foi o trabalho mais libertador da minha jovem carreira de jornalista. Sim, porque eu tomo Coca-Cola o dia todo, mas água raramente. Quem ler a reportagem vai entender.
O que eu não esperava é que eu fosse fazer parte das exceções ditas pelos médicos. Eu não podia ser, pelo menos um pouquinho, a regra ao invés da exceção? Adeus Coca querida...
E vocês são exceção em quê?
Oi Lu
ResponderExcluirto mesmo te devendo uma visita aqui faz tempo, embora as vezes eu entre e saia sem dizer oi
poxa, ia ser tao bacana se voce tivesse aparecido lá no Che!
mas vamos combinar, quando voce melhorar, e que seja logo!
e que simpatia o seu pai, aí no post abaixo
grande beijo, anime-se
eu estive la com a ita!
precisamos marcar mesmo esse encontro de amigas de blog
RO
Ai!Ai!Ai! Vai passar e logo vc vem buscar o seu banquinho.
ResponderExcluirUm abraço, um beijinho, um colinho, um carinho.
(aproveita e fatura um pouco...rsss)
Caracas, que findi!!!
ResponderExcluirPrecisa se cuidar, menininha!!
Tá precisando é dos ares de São Paulo para não ficar dodói!
Melhoras...
Beijão
Oi Rô! Adoro quando passa por aqui.
ResponderExcluirEstou melhor, agora é só fazer exames.
Vamos marcar este encontro???
Você, viu, meu pai é uma graça!
Beijoca.
Ita: obrigada pelo colo, pelo carinho. Tá passando e logo apareço aí. Tô doida para ver meu banquinho e te conhecer pessoalmente.
ResponderExcluirMas me recuso a ir antes de acabar os antibióticos. Temos que tomar um bom vinho juntas: eu, tu e Rô. Bjo!
Iê: vem cuidar de mimmmmm!!!!
Beijo