Hoje eu só quero cantar baixinho, assim, escondidinho. Só para você ouvir. Porque é para você que eu canto. Baixinho. Sorrindo. Chorando. Saudando. Lembrando. Amando. Sentindo saudade...
FELIZ ANIVERSÁRIO, VÔ. PARA SEMPRE!
Nella mia vita triste e senza amore tutto svanisce e nulla mi sorride più. Ho una speranza ancora in fondo al cuore, questa speranza mia sei solo tu.
Torna piccina mia, torna dal tuo papà, egli t'aspetta sempre con ansietà.
Fra le sue braccia, amore, egli ti stringerà, la ninna nanna ancora ti canterà.
Sei tutta la mia vita, tutto tu sei per me, certo sarà finita se resto senza te, mio bene.
Torna piccina mia, torna che il tuo papà, la ninna nanna ancora ti canterà.
Quando fa notte e brillano le stelle, penso a chi sogna un mondo di felicità, ma la mia bella stella fra le belle chi sa se un giorno ancora brillerà.
Torna piccina mia, torna dal tuo papà, egli t'aspetta sempre con ansietà.
Fra le sue braccia, amore, egli ti stringerà, la ninna nanna ancora ti canterà.
Sei tutta la mia vita, tutto tu sei per me, certo sarà finita se resto senza te, se resto senza te.
Torna piccina mia, torna che il tuo papà, la ninna nanna ancora ti canterà.
Se andei triste por conta de um tempo que não volta mais. Se andei triste por momentos que talvez eu tenha dado mais importância que aqueles que os compartilharam comigo. Se andei triste ontem, hoje, sinto a alegria de saber que uma pessoa querida – que o tempo e as circunstâncias da vida acabaram por afastar de mim – acompanhou minha trajetória, minhas alegrias e tristezas, meus caminhos e descaminhos. De longe. Sempre pensando na amizade que tínhamos. Não há nada mais confortante que isso: sentir ser realmente querido por alguém, sem obrigação. E, hoje, eu pude sentir isso. E como me fez feliz!
A vida virtual proporcionou nosso reencontro. E, hoje, sigo ansiosa por setembro, para dar aquele abraço apertado, na amiga tão querida e nunca esquecida.
Sim, eu sou sensível. E magôo por falta de atenção.
Sou daquelas pequeninas, que precisam de proteção. Do abraço sincero, do sorriso acalentador, do ombro do amigo, da lembrança em um dia qualquer.
Idealizei pessoas, criei fantasias. As amizades de infância, aquelas em que guardava na caixinha das coisas mais preciosas, talvez existisse só em meu mundo.
Hoje me sinto sozinha. Abandonada pela minha própria ilusão: de que eu fosse importante para elas, tal qual elas eram para mim.
A conclusão, no entanto, é dura e fria realidade: tudo aconteceu apenas em meu coração.
O momento agora é de seguir em frente, abandonar as ilusões. Lidar com a realidade, de gente de verdade, e olhar pra quem retribui uma emoção.
Abandonar o passado, tão arraigado, não é tarefa fácil. Mas vou seguir em frente, contando com essa gente, que me quer de coração.
Não sou muito fã de mêmes, mas este quem me passou foi a Lelê – uma amiga muito querida (que eu surrupiei da minha irmã...rs), que acompanhei uma fase incrível e que sinto uma saudade grande –, então, vou fazê-lo. Não vou indicar ninguém, mas quem quiser fazê-lo fique à vontade, só me avisa pra eu dar uma espiada no resultado.
A regra é: escreva "cinco coisas que eu não sou, gostaria de ser, mas arrisco". Lá vai:
Prendada: ah, sempre gostei de trabalhos manuais. Meu pai é fera. Meu padrinho era uma sumidade, mas eu não tenho a menor vocação. Já arrisquei pintar telas e até saiu algumas coisinhas bacanas, mas talento, talento, não descobri ainda. Queria saber costurar, bordar, pintar, recortar, colar...quem sabe um dia.
Arquiteta: esta era uma das profissões que pensei um dia exercer, mas não fui em frente. No final das contas, amei a minha escolha. Sou jornalista feliz e amo o que faço. Mas não resisto a uma planta, minha imaginação voa e fico matutando o que eu poderia modificar ali. Nem preciso dizer que o projeto lá de casa – quando eu conseguir reformá-la – está cheio de idéias fantásticas, né?
Organizada: não é que eu não tenha um mínimo de organização, porque isso tenho (acho que se enquadra na categoria do arrisco), mas conheço gente que tem toda papelada arquivada direitinho, as roupas em saquinhos, os armários organizadinhos...ai, ai. Eu tento, tento, mas ainda esqueço de pagar conta, não acho o comprovante de alguma coisa, perco os recados anotados e o armário continua bagunçado.
Falar italiano: engraçado, nunca estudei, mas sou capaz de compreender o idioma direitinho (se a pessoa falar devagar), leio sem muita dificuldade, mas falar ainda não arrisco, porque não sei construir as frases certinhas. Mas amo tanto esse idioma que parece que já nasci com a programação para entendê-lo.
Gostar de ser pequena: eu juro que me arrisco, mas, às vezes, derrapo. Sempre quis ser grande, alta, esguia. Tem momentos em que ser pequena me sufoca. No final, sei que tudo é uma questão de como eu me enxergo, como eu me acredito ser. A hora que eu deixar de arriscar e passar a realmente me sentir grande – independente do corpo pequeno – muita coisa vai mudar.
Desde que comprei meu novo aparelho não consigo ligar para nenhum número. Recebo todas as ligações, envio SMS o tempo todo, recebo e envio e-mails. Mas ligar, não pode!
Não faço idéia do que acontece. Crédito tem. Já desenvolvi teorias diversas, mas todas elas acabam caindo por terra, no final.
Fui até uma loja da Claro, quinta-feira, para resolver o problema. A menina não fazia idéia do que podia ser e queria que eu fosse até uma loja própria da Claro, porque naquela ela dizi não ter como me ajudar.
Como o problema já estava atrapalhando demais a minha vida, a menina não fez o mínimo esforço para ajudar – nem ligar para uma Central ela tentou – e eu estava longe da tal loja própria, então, parei no concorrente.
Foi só trocar o chip e tudo funcionou. O resultado? Portabilidade!
No mesmo minuto mudei para a Vivo. Tenho o mesmo número e nenhum problema na linha.
Sabe quando tudo dá errado? Foi assim comigo terça-feira passada.
Levantei às 3h20 para atender um cliente às 7h30 em São Paulo. Fui de mala e cuia, pois eu teria trabalhos até quinta-feira. O carro já estava preparado desde a noite anterior.
Cheguei no horário, mas as pessoas que iam me atender não. A manhã foi quase perdida.
Descobri que tinha que fazer a inspeção veicular para licenciar meu carro. Detalhe: o último dia de licenciamento era terça-feira. Corri para pagar taxa, ir até o posto da Controlar e implorar que fizessem a inspeção mesmo sem eu ter agendado. Foi em vão. O moço não se comoveu com o fato de eu não morar em Sampa e ignorar a existência da inspeção até aquele momento. Pior foi o descaso e o “dar de ombros” literalmente que o fulano dirigiu a mim.
Depois de chorar horrores de raiva e frustração fui para o evento de um segundo cliente e lá fiquei até às 20h.
Quando cheguei na minha mãe e descarreguei o carro o desespero aumentou: o case do meu notebook estava completamente ensopado. Não me pergunte como, nem quando, nem por onde, porque só ele estava molhado.
A assistência da Itautec já não estava mais atendendo. O jeito foi chorar mais um pouco, esperar o dia terminar e acordar no dia seguinte torcendo pra máquina não ter pifado!
P.S.: A máquina não pifou, mas levei na assistência técnica antes de me aventurar a ligá-la sozinha.
Na minha última volta de São Paulo, sozinha, enquanto esperava o ônibus, ouvia a simpática conversa de duas senhoras. Uma delas dizia a outra que antes de sair de casa deixou tudo arrumado, porque “nunca se sabe como vai chegar” e também “porque a vizinha entra em casa para regar as plantas”, então, ela gostava de sair com tudo bem ajeitadinho. E, além do mais, segundo a senhora, ela também gostava de ajeitar a casa.
O mais engraçado, além do discurso parecido, era a fisionomia: mesma altura, mesma carinha amorenada – própria dos portugueses – o mesmo corte e a mesma cor de cabelo.
Lembrei do seu apartamento. Das noites dormidas lá. Dos bolos. Do cheiro dos bolos. Do cuidado. Da braveza. Da insistência para eu tomar leite. Do café da tarde. Da comida gostosa. Das costuras. Das novelas. Da sua voz. Do cuidado com a aparência. Mas principalmente da sua autonomia.
E foi então que bateu saudade do tempo em que minha avó sabia que era minha avó.
Já faz tempo que não te acordo às 8h da manhã com música e cartaz, no dia das manhãs.
Já faz tempo que nossas manhãs não se cruzam.
Já faz tempo que não cuido da casa para você nos dar “tudo aquilo que não teve”.
Já faz tempo que não tenho seu beijo de boa noite diário.
Já faz tempo que não te conto meu dia olho no olho.
Já faz tempo que não como sua comida.
Já faz tempo que não te vejo sempre.
Este é um tempo que faz falta. Dá uma saudade apertada de tudo. Mas eu sei que ganhei um novo tempo.
Espero o tempo que for para te abraçar e o abraço parecer ainda mais gostoso.
Espero o tempo que for para deitar no seu colo e chorar as dificuldades da vida adulta, mas confesso que não tenho dó de encurtar este tempo ao usar o telefone.
Espero o tempo que for para comer sua comida e ganhar os mimos que só você sabe dar.
Espero o tempo que for para ter seu carinho de bom dia, daquele jeitinho que só você sabe dar, sem querer me acordar.
Mãe, hoje é o seu dia e eu queria muito estar aí. Não pude.
Obrigada por entender minha ausência.
Obrigada pelas noites em claro – por todos os motivos.
Obrigada pelo apoio em tudo o que eu já passei nesta vida.
Mas obrigada, principalmente, por me ensinar a ser mulher. Por me ensinar a ser forte, a luta por meus objetivos e nunca perder a fé em mim.
Se sou o que sou hoje, eu devo aos teus ensinamentos. Nem todos ditos, ou explicados. A maioria visto em teus atos, porque é a tua garra e a tua coragem, que me dizem que eu posso seguir adiante.
Você é meu exemplo. Você é meu orgulho.
Obrigada por tudo. Obrigada por ser minha mãe.
Eu te amo profundamente, minha guerreira.
FELIZ DIA DAS MÃES!
P.S.: Eu deixei as “crianças” participarem da minha homenagem porque, afinal, eu também devo esta alegria (eles) na minha vida a você....
Eu acho que não tem nada mais bacana do que a gente se descobrir. Isso mesmo. Entender o seu corpo, sua mente, saber o porquê dos teus sabores preferidos.
Faz três anos que estou me descobrindo, desde que mudei para a praia. Na verdade, acho que estou em constante renovação a partir do momento que casei. Mas o fato de estar aqui, ligada a tanta coisa significativa – em diversos sentidos – para mim tem feito com que eu saiba cada dia mais quem é a Luciana Fuoco.
E isso é bárbaro.
Música, por exemplo, eu já tinha uma noção do que eu gostava, mas tanta coisa mudou...
Quando criança, ouvia o que meus pais ouviam. Do gosto da família restou o apreço pelo samba de verdade: Alcione, Beth Carvalho e outros mestres. Com um namoro conheci músicas israelitas que me acompanham até hoje. Com o casamento conheci o rock, o metal e aperfeiçoei meu ouvido nessa área. Sozinha, explorei a MPB, a Bossa Nova, o Jazz e a cada dia conheço um pouco mais de mim na questão musical.
E sabe o que me deixa mais feliz? Saber que meus ouvidos estão abertos para o mundo, para o novo, para as sutilezas, para as simplicidades. Saber que o que ouço é meu, é reflexo de quem sou e não de com quem convivo. É tão bom saber quem você é...
Há um tempo descobri Corinne Bailey Era, confesso que porque tocava no rádio. Mas me apaixonei pela música “Put Your Records On”. Fui conhecer mais da cantora e agora não largo mais.
E não é que a tal música está caindo como uma luva no meu momento atual? Isso que é sintonia.
Put Your Records On (Ponha seus discos para tocar) - Corinne Bailey Rae
Três passarinhos, parados em minha janela
E eles me dizem que não tenho com o que me preocupar
O verão chegou feito canela
Tão doce
As meninas pulam corda no concreto
Talvez algumas vezes, cometemos erros, mas tudo bem
E nada parece mudar, e tudo vai continuar a mesma coisa
Oh, não hesite
Garota, coloque seu som para tocar, me diga sua canção preferida
Siga em frente, não se preocupe
Jeans cor safira desbotado, espero que consiga seus objetivos
Apenas siga em frente, não se preocupe
Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira
Triste como o céu, sombrio e só
Bebendo chá, no bar ao lado da estrada
(apenas relaxe, apenas relaxe)
Você não deixou aqueles outros caras te enganarem
Começou a amar aquele penteado afro
Talvez algumas vezes, nós sentimos medo, mas tudo bem
Quanto mais você continua a mesma, mais eles parecem mudar
Você não acha isso esquisito?
Garota, coloque seu som para tocar, me diga sua canção preferida
Siga em frente, não se preocupe
Jeans cor safira desbotado, espero que consiga seus objetivos
Apenas siga em frente, não se preocupe
Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira
Apenas mais do que eu poderia levar, perdão pelo bem do perdão
Algumas noites não consegui dormir, achei que eu fosse mais forte
Quando você vai perceber, que você não precisa mais ficar tentando
Faça o que você quer fazer
Garota, coloque seu som para tocar, me diga sua canção preferida
Siga em frente, não se preocupe
Jeans cor safira desbotado, espero que consiga seus objetivos
Apenas siga em frente, não se preocupe
Garota, coloque seu som para tocar, me diga sua canção preferida
Siga em frente, não se preocupe
Jeans cor safira desbotado, espero que consiga seus objetivos
Apenas siga em frente, não se preocupe.
Oh, você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira
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P.S.: Logo mais vou compartilhar uma boa e nova descoberta musical.
P.P.S.: Não coloquei o vídeo do clipe – que é lindo – porque o som não estava legal, mas procurem por ele no YouTube, vão gostar.
Final de semana, eu e marido nos demos alguns luxos: ficar de papo para o ar, lendo na praia, e saborear delícias gastronômicas.
Sábado à noite foi dia de chancliche no pão italiano, acompanhado de Casillero del Diablo (Carmenere). Já no domingo, maridão fez um risoto de bacalhau divino, que foi muito bem acompanhado por vinho branco. O bom é que ele sempre faz intervenções na receita, não segue à risca. E eu adoro provar as invenções. Até agora ele nunca errou a mão, pelo contrário.
Tudo feito em casa. Comidinha no sofá, agarradinho, vendo filme. Não tem coisa que eu mais ame – e que ache mais simples – que estes pequenos prazeres. Recomendo!
Para quem gosta de se arriscar na cozinha, compartilho receitas. O chancliche compra pronto, no mercado. É só esfarelar com o garfo e acrescentar azeite. O risoto de bacalhau, segue a receita:
Ingredientes:
300 gr de arroz arbório
400 gr de bacalhau ling demolhado(s)
4 colher(es) (sopa) de manteiga
2 colher(es) (sopa) de azeite
1/2 unidade(s) de cebola ralada(s)
1 folha(s) de louro
1 copo(s) de vinho branco seco(s)
1 litro(s) de caldo de peixe
3 unidade(s) de tomate sem pele(s), sem sementes
50 gr de queijo ralado
quanto baste de salsinha picada(s)
quanto baste de sal
Modo de preparo:
Com um pouco de azeite, refogue o bacalhau, os tomates picados e reserve.
Aqueça metade da manteiga e o restante do azeite.
Refogue a cebola levemente.
Adicione a folha de louro.
Acrescente o arroz e refogue levemente.
Junte o vinho branco e deixe reduzir.
Vá acrescentando o caldo de peixe aos poucos e mexendo sempre.
Adicione o bacalhau refogado com o tomate.
Corrija o sal. Retire a folha de louro.
Desligue o fogo e junte o restante da manteiga e o queijo ralado. Mexa bem e sirva.
Obs: O ponto desse arroz é um pouco durinho e bem papa. Regule a quantidade de caldo que você coloca para obter esse ponto. A receita veio daqui!
Já faz um tempo que reparei em uma mania engraçada que eu tenho: ler algumas revistas de trás para frente. Mas isso não significa que leio do fim para o começo.
Simplesmente acho interessante começar pelo que está no fim. E assim chego ao começo.
Interessante isso. Será que tem alguma explicação psicológica?
Quer saber meu sonho de consumo impossível? Cuidar da minha própria casa, do meu jeito e não precisar de ninguém para esta tarefa. Não, eu não enlouqueci. Quer dizer, ando enlouquecida justamente por precisar de alguém que faça isso por mim.
Não sou chata, mas sou exigente. Não fico olhando os cantinhos para ver se tem pó, mas quero – e preciso – de uma casa bem limpa.
O que acontece é o seguinte: além da falta de tempo por causa do trabalho, nem que eu fosse dona de casa poderia me dar ao luxo de não ter uma auxiliar do lar. Sim, porque tenho sérias alergias não só ao pó, mas a produtos químicos também. A médica já foi enfática: “Você NÃO pode limpar a sua casa”. Ok, ok, depois da última crise alérgica brava eu entendi.
A grande questão é que eu peço coisas tão simples, mas parece que as pessoas não entendem. Tudo que eu peço é: limpar a casa e caso quebre algo (afinal, acidentes acontecem!) avise. É pedir muito?
Nos últimos dois meses, a moça tem quebrado uma ou duas coisas por semana e escondido! Sempre descubro quando vou dar um jeito na casa nos finais de semana. Esta quarta-feira foi a gota d’água: ela quebrou o porta-jóia fofo que minha cunhada me deu de aniversário. Eu tinha amado o mimo, muito. Mas o pior foi ela ter quebrado a peça em 3 partes, remendado – mal e porcamente – com Super Bonder e escondido!
Cansei. Estou à procura de uma nova auxiliar. Quem tiver boas dicas, eu aceito!
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P.S.: Desculpem o sumiço, além do trabalho – que deu uma apertada nas duas últimas semanas – peguei uma gripe daquelas, resultado de ar-condicionado + bafo quente da cidade diversas vezes ao dia. Mas estou de volta...
O calor está demais. Não venta, não cai nenhuma gotinha. E o sol continua a ferver. As plantinhas pendem água e nós pedimos socorro.
Ok, confesso que reclamo quando chove, quando não pára de chover por estas terras, quando não dá para pegar uma praia. Mas nenhuma gotinha? Mesmo? Até o ar está pesado, difícil de respirar.
A paisagem está linda com o sol a brilhar, mas está impossível ficar na praia e não torrar o cérebro. Trabalhar, então, está um martírio. O ar condicionado do escritório não dá conta, o sono impera, a pressão cai, eu fico mole e nada rende. Em casa, então, problema duplo, sem boas entradas de vento natural e com o ventilador quebrado pela faxineira. Sim, já providenciei um novo, mas minha casa é 110W e a cidade 220W. Conclusão: tenho que esperar 5 dias o ventilador chegar. Sufoco.
Alguém tem uma idéia simples de como me refrescar neste calor escaldante?
Depois do sumiço de Carnaval, cá estou de volta. Voltem também, porque como bem diz a música “todo carnaval tem seu fim”... Deixo aqui a música de Los Hermanos que gosto muito e que diz mais ainda.
Andei pensando na morte. Não por opção, mas por necessidade. Eu sei, o tema parece fúnebre, mas não é. Na verdade, me soa estranho.
Decidi que este vai ser o ano de exterminar todas as minhas dívidas. Começar a poupar. E rumar para a realização de simples desejos que são constantemente adiados devido à bagunça financeira. Para conseguir o feito, pedi ajuda extra e entrei no programa Your Life, do consultor Gustavo Cerbasi.
Depois das etapas cumpridas, comecei a receber as orientações do que seria mais indicado para o meu perfil. E foi aí que tive de pensar na morte. Na minha morte. E o que mais me perturbava é que eu achava que não se deve pensar na sua própria morte, não aos 28 anos de idade!
Mas é preciso. Em alguns casos, assim como o meu. Tive de pensar que se eu morresse hoje – e isso é possível, por mais que eu seja saudável, afinal, fatalidades acontecem – eu deixaria a pessoa que mais amo desamparada.
E por mais que amigos estão aí para isso. E familiares também. Nosso lema sempre foi fazermos o que precisasse, por nós mesmos. E me magoaria muito ver que o meu parceiro de vida, luta e objetivo estaria dependendo dos outros (mesmo que os outros fossem pai e mãe) para seguir adiante.
E foi assim que pensei na minha morte. E imaginei o cenário que se desdobraria. E sofri. E decidi: fiz um seguro de vida! Enquanto ele continua a achar que sou maluca.
Será que eu sou maluca mesmo? Por algum motivo você já pensou na sua morte?
População faz protesto em frente a Prefeitura de Nova Friburgo
O jargão jornalístico suíte origina do termo em francês suite, isto é, série, sequência. Em jornalismo, designa a reportagem que explora os desdobramentos de um fato que foi notícia na edição anterior.
Minha alma jornalística não poderia deixá-los sem informação do que aconteceu com o secretário da Prefeitura de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, depois das declarações desastrosas que deu tentando justificar seu ato de crueldade. Ficou pior a emenda, que o soneto.
O jornal A Voz da Serra, cobriu o fato com boas reportagens. Quem quiser saber o início da história e a manifestação feita pelos friburguenses é só clicar aqui. O resultado pode ser conferido aqui.
O bom é que há esperança de ações dignas no mundo. A atitude do prefeito em acatar o pedido de exoneração do secretário municipal de Serviços Públicos, Marcelo Jaccoud, foi certeira para o bom andamento do seu mandato. O secretário foi esperto. Se não tomasse a iniciativa, talvez, tomassem por ele.
Eu gostaria de ter achado o vídeo ou áudio da entrevista com o ex-secretário, mas não consegui. Fica aqui a cobertura jornalística e o texto no post abaixo de Márcia Frazão.
É uma pena, porém, que existam pessoas que pensem assim como este senhor. Espero que ele nunca mais esteja em posição de poder tomar atitudes que afetem à população.
Um novo olhar para a vida: simples assim...O caminho de descoberta da jornalista Luciana Fuoco, que sempre sonhou ser grande, mas tem aprendido que ser pequena tem muitos encantos.